Foi uma decepção imensa ver que O Hospedeiro só estreou em salas de shopping em São Paulo. O melhor filme que eu vi no Festival do Rio em 2006 é um filme coreano, de monstro, surpreendente. Além de ser um delicioso herdeiro dos filmes orientais de ação e terror, é uma afiadíssima crônica/crítica ao militarismo, às guerras, ao terror biológico e ao imperalismo de qualquer governo. Ao mesmo tempo em que joga o espectador numa ação interminável, apoiado numa trilha sonora maravilhosa, montagem corretíssima e num texto afiado, do humor à crítica, tem atores cativantes que assumem com dedicação a tarefa de fazer um filme-família. O mais empolgante é que o filme não tem a mínima vergonha de ser o que é. No meu prêmio pessoal de melhores do ano passado (vistos por mim no cinema), além de ter sido um dos cinco finalistas a melhor filme e ter ganho como melhor roteiro original, o filme concorreu ao todo em 5 categorias. Espero revê-lo em breve para escrever mais por aqui.
O Hospedeiro
[Gwoemul, Bong Joon-ho, 2006]
Um dos melhores filmes qu eeu já vi.
Não só é um filme de ficção como também um drama, da sobrevivência da criatura, até o drama da família.
Mario, primeiro, obrigado pela visita, mas este filme é muito mais do que qualquer filme de monstro. É uma obra-prima.
Assisti a este filme hoje. Adoro os comentário deste blog, porém, em relação a este filme, tenho que discordar, pois, não passa de uma imitação fraquinha de um “evolução” coreano…
Eu acho uma idéia muito maluca por parte deles, Guilherme. O filme não é só pra shoppings.
Eles são donos do Belas Artes, é mesmo muito estranho. Creio que querem evitar misturar pra deixar claro para que público pensam que o filme foi feito… Acho que ele tem capacidade de cativar em qualquer um dos espaços.
Não tinha dúvidas do potencial do filme para o grande circuito, mas faz falta ver ele no circuito de filmes alternativos.
Sabe que eu acho bem legal ele passar em shoppings? Revi o filme no Santa Cruz e o público reagiu muito bem. Espero que faça sucesso.
Só não dá pra entender mesmo a ausência dele no Belas Artes (já que é distribuído pela Pandora, que sempre enfia seus filmes lá).